
Arte: "La gare de Riaz" © Juan Alberto
poeta, escritor, contista, jornalista, radialista, pesquisador e produtor cultural
Arte: Leroy Neiman
A morte de John Lennon
Na noite de 8 de dezembro de 1980, quando voltava para seu apartamento em Nova York, o ex-beatle John Lennon foi baleado cinco vezes por Mark David Chapman, a quem havia dado um autógrafo à tarde. Mesmo tendo sido socorrido por um carro de polícia, morreu ao chegar no Hospital Roosevelt. Chegava ao fim a trajetória de um músico que embalou os sonhos de toda uma geração e começava o mito. Hoje, passados 26 anos daquela fatídica noite, Lennon ainda é um ícone na luta mundial pela paz e suas canções continuam embalando sonhos de todas as gerações.
Do anarquista russo do século 19, Mikhail Bakunin (1814-1876):
"Assim, sob qualquer ângulo que se esteja situado para considerar
esta questão, chega-se ao mesmo resultado execrável: o governo da imensa maioria das massas populares se faz por uma minoria privilegiada. Esta minoria, porém, dizem os marxistas, compor-se-á de operários. Sim, com certeza, de antigos operários, mas que, tão logo se tornem governantes ou representantes do povo, cessarão de ser operários e por-se-ão a observar o mundo proletário de cima do Estado; não mais representarão o povo, mas a si mesmos e suas pretensões de governá-lo.
Quem duvida disso não conhece a natureza humana."
Arte: Petar Pismetrovic
Wolfgang Amadeus Mozart
Nascido no dia 27 de janeiro de 1756, em Salzburgo, hoje na Áustria, Wolfgang Amadeus Mozart é tido por muitos um dos compositores de música clássica mais geniais de todos os tempos e é um dos mais populares entre as audiências modernas.
Morreu no dia 5 de dezembro de 1791, aos 35 anos de idade, na cidade de Viena, na mais absoluta miséria. Foi enterrado em vala comum, sem lápide ou marca que o identificasse.
Arte: CHEMA MADOZ
Rubro Cálice
Ao acariciar suavemente meu corpo
O frio desperta o aroma entre lençóis
Visto-me, confusa, de tua Saudade
E, inquieta, a alma sedenta de sensações
Leva-me sua prisioneira varietal
São passos aflitos, corredores de cristais
Desces adega em minhas escadas...
Um sabor ao brinde de uma paixão:
Bebo do bouquet de teus lábios
Ousando degustar sonhos-cabernet,
Aveludado ainda é teu gosto
E é inebriando-me de lembranças
Que me encorpo aos braços teus
Entre beijos-sauvignon...
© Thyene Preissler Scherer
* Este belíssimo poema foi-me enviado pela amiga Marisa de Moraes, a quem agradeço o prestígio que empresta a este meu cantinho
Concurso Nacional de Poesia
Tema: a cultura do vinho no cenário das civilizações
Regulamento no blog
http://arturgomes.zip.net
e na página:
http://www.almadepoeta.com/fulinaima.htm
As pitangueiras em frente ao SESC
Em frente à unidade do SESC, em homenagem ao Congresso Brasileiro de Poesia, a Secretaria Municipal do Meio Ambiente plantou, em anos alternados, duas pitangueiras. Para nossa alegria, tanto a maior quanto a menor delas, certamente em homenagem ao maior de todos os congressos já realizados, estão neste novembro que mal iniciou, carregadas de frutos. Peguei minha câmera e fiz um registro para dividir com todos os poetas que já participaram de plantios de pitangueiras em Bento Gonçalves, para que mesmo virtualmente, sintam o sabor das pitangas que embelezam nossos olhos.
Bento Gonçalves perde sua figura mais folclórica
De todos os personagens folclóricos da história de Bento Gonçalves, nenhum se igualou em fama a Reno Thales de Rodrigues Vinhas, o “Gualicho”. Sua fama de golpista ultrapassou as fronteiras da Capital Brasileira do Vinho e tornou-se lenda. Vender tinta colorida para pintar as antenas quando foi introduzida a televisão colorida no Brasil; vender o direito a uma dupla de argentinos de cobrar pedágio sobre a ponte do Rio das Antas; um loteamento com terrenos de frente pra praia, ou seja, com os terrenos todos dentro d’água e por aí vai compõem a galeria de golpes a ele atribuídos. Quando estava sem dinheiro visitava empresários e sempre conseguia algum. Mas era um romântico, depois a primeira coisa que fazia era enviar bombons e flores para a esposa do empresário que ele acabara de ‘morder’. Personagem dos meus livros de folclore, sempre que vinha a Bento me procurava e conversávamos algumas cervejas. Gostava de tangos e grande parte dos seus 73 anos passou-os em cabarés. Seus preferidos eram “Uno” e “Caminito”. Eu que não gostava de tango, me rendi à beleza de “Caminito”, que divido com vocês:
Caminito
Letra: Gabino Coria Peñolaza
Música: Juan de Dios Filiberto
Caminito que el tiempo ha borrado,
que juntos un día nos viste pasar,
he venido por última vez,
he venido a contarte mi mal.
Caminito que entonces estabas
bordado de trébol y juncos en flor,
una sombra ya pronto serás,
una sombra lo mismo que yo.
Desde que se fue
triste vivo yo,
caminito amigo,
yo también me voy.
Desde que se fue
nunca mas volvió,
seguiré sus pasos,caminito, adiós.
Caminito que todas las tardes
feliz recorrías cantando mi amor,
no le digas si vuelve a pasar
que mi llanto tu suelo regó.
Caminito cubierto de cardos,
la mano del tiempo tu huella borró;
yo a tu lado quisiera caer
y que el tiempo nos mate a los dos.