Arte: CHEMA MADOZ
Rubro Cálice
Ao acariciar suavemente meu corpo
O frio desperta o aroma entre lençóis
Visto-me, confusa, de tua Saudade
E, inquieta, a alma sedenta de sensações
Leva-me sua prisioneira varietal
São passos aflitos, corredores de cristais
Desces adega em minhas escadas...
Um sabor ao brinde de uma paixão:
Bebo do bouquet de teus lábios
Ousando degustar sonhos-cabernet,
Aveludado ainda é teu gosto
E é inebriando-me de lembranças
Que me encorpo aos braços teus
Entre beijos-sauvignon...
© Thyene Preissler Scherer
* Este belíssimo poema foi-me enviado pela amiga Marisa de Moraes, a quem agradeço o prestígio que empresta a este meu cantinho
3 comentários:
Ade,
Vestir-se de saudade, degustar sonhos-cabernet, encorpar-se em braços entre beijos-sauvignon...
Extrema sensibilidade e bom gosto- tanto teus em publicar, quanto da tua amiga em criar.
Ade,
distração minha: tua amiga não é a autora.
mas tem bom gosto e sensibilidade sim.
Agradeço pelo "Belíssimo", fiquei encantada em ver este poema por aqui...
Parabéns pela página,
Thyene Preissler Scherer
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