sexta-feira, abril 12, 2013


Livro mais vendido do mundo, 
"O Pequeno Príncipe" completa 70 anos



"O Pequeno Príncipe”, livro mais vendido e traduzido no mundo atrás apenas da Bíblia, completa 70 anos neste mês. Escrito pelo francês Antoine de Saint-Exupéry foi publicado em abril de 1943, quase simultaneamente em inglês e no seu idioma original.

Saint-Exupéry se radicou em Nova York em 1941, com a missão pessoal de convencer os americanos a entrar na guerra contra o nazismo. Foi então que a sua editora americana o convenceu a escrever uma história de Natal, um conto infantil. "Saint-Exupéry estava sempre desenhando em todas as partes a figura de um menino loiro, inspirado em sua infância feliz, e que se tornou o personagem dessa história."

O resultado da aventura, nascida em um contexto de exílio e de um mundo em guerra, foi este conto mágico e filosófico de uma centena de páginas, que se tornou um fenômeno editorial.

Para festejar a data na França, a programação para 2013 inclui a publicação de uma nova edição do livro e do desenho animado, bem como um e-book e um novo episódio da série de animação "O Pequeno Príncipe", que foi vendido para uma centena de países. Também está sendo preparada uma nova biografia de Saint-Exupéry.
“O Pequeno Príncipe” foi traduzido para mais de 230 línguas e dialetos e vendeu cerca de 143 milhões de cópias em todo o mundo.

Uma exposição, que será realizada na sede da Unesco em Paris, a partir de 27 de abril, durante a Universidade da Terra, enfatizará os valores do "Pequeno Príncipe", "um personagem protetor do planeta, da paz, da infância". Em janeiro de 2015, as obras de Saint-Exupéry vão passar a ser de domínio público - exceto na França e nos Estados Unidos -, o que levará a centenas de novas edições do livro que conquistou os corações de milhões de pessoas no planeta.
Arte: Worth 1000.com

43 anos sem os Beatles

Há 43 anos, no dia 10 de abril de 1970, Paul McCartney anunciava a separação oficial dos Beatles em comunicado pessoal à imprensa. Falava por ele e não pelo grupo. Pouco tempo depois, John Lennon concluía: o sonho havia terminado. Na verdade, mesmo fazendo de conta que não era verdade, todos os fãs do grupo já sabiam que os Beatles jamais voltariam a tocar juntos, coisa que não o faziam desde o final da gravação do álbum Abbey Road. Naquele início de 1970, John, Paul, George e Ringo já estavam se dedicando a projetos pessoais, mas ninguém se atrevia a anunciar ao mundo a separação. Coube a Paul anunciar o fim da maior banda de rock de todos os tempos:
— Não deixei os Beatles. Os beatles deixaram os Beatles, mas ninguém quer ser o que diz que a festa terminou — afirmou ele mais tarde, na autobiografia do grupo, “Anthology”.
Na minha coleção de caricaturas, tenho em torno de 300 dos Beatles, escolhi esta para ilustrar este post, que o meu amigo Claudio Troian, que foi quem nos apresentou à beatlemania nos nossos bons tempos de ginásio, assim definiu: “tão originial quanto a música que os 4 de Liverpool passam a fazer após Rubber Soul. Para nós, parece autêntico o fato de moleques andarem de pés descalços, sujos como quem acabou de jogar uma pelada no campinho do fim da rua, remendados e desajeitados como europeus da base da pirâmide social bem o poderiam ser...”.