sábado, agosto 30, 2008

PARCERIA CHEGOU AO FIM

Na minha terra se diz que quem tem parceiro é boi de canga. Não sei se pelas muitas coisas que puxamos juntos, um jornal, um programa de rádio, um projeto editorial, a verdade é que eu e HARY DALLA COLLETTA fomos parceiros sim por quase três décadas. Primeiro ele veio trabalhar comigo no Jornal LACONICUS, depois com ele publiquei onze livros de uma série folclórica que se tornou grande êxito de vendas em toda a nossa região, atravessou as fronteiras do estado e se espalhou por aí. Ele foi para o rádio antes, quando ainda estava no jornal. Fez um programa de música e folclore italiano de grande sucesso na época. Até então, o rádio não me atraía, só me pegaria muitos anos depois, quando o LACONICUS já encerrara o seu ciclo. Nas minhas folgas no “Programa Sem Nome”, quando eu tinha que viajar para algum evento cultural, era ele quem me substituía. Até que passou a fazer parte efetiva do programa e nele permaneceu até o início de 2007, quando deixamos o programa juntos.
Grande contador de histórias, dono de uma memória privilegiada que trazia a história de nossa cidade na ponta da língua, eterno insatisfeito, um homem de muitas dores físicas, sua voz calou para sempre na noite do último dia 28, vitimado por um câncer.
Primeiro a Dercy Gonçalves, depois o Hary... as coisas devem estar muito divertidas no outro lado da cerca.
Foi-se a parceria. Ficaram os livros, belas lembranças e tantas histórias ainda por contar.

sábado, agosto 16, 2008

Arte: FRAGA
DORIVAL CAYMMI
1914 - 2008

O Brasil ficou mais triste neste dia 16 de agosto, com a morte de DORIVAL CAYMMI, um dos grandes expoentes da música popular brasileira. Nascido na cidade de Salvador, no dia 30 de abril de 1914, Caymmi sempre foi um enaltecedor das coisas e dos costumes baianos e cantou como poucos as belezas e a gente da sua terra.
Compôs sua primeira música com dezesseis anos, mas seu primeiro sucesso veio com “O que é que a baiana tem”. Sua estréia como cantor e violonista se deu aos 20 anos, na rádio clube da Bahia. Aos 23 mudou para o Rio de Janeiro em busca de emprego como jornalista, onde trabalhou nos Diários Associados. Em junho de 1938 estreou na rádio, onde cantou “O que é que a baiana tem”, canção que impulsionou a carreira de Carmen Miranda no exterior. Ao longo dos anos compôs em torno de cem músicas, algumas delas incorporadas à seleta lista das mais importantes do cancioneiro brasileiro, entre elas “É doce morrer no mar”, “Oração de Mãe Menininha”, “Suíte dos Pescadores”, João Valentão”, “Maracangalha”, “Acalanto”, “Marina”, etc.

Arte: Gogue

31 ANOS SEM ELVIS

ELVIS ARON PRESLEY nasceu no dia 8 de janeiro de 1935, em Fast Tupelo, no Mississipi. Estreou em 1954 e até sua morte, cumpriu uma trajetória fantástica no cenário da música mundial, tornando-se o rei do rock. Explorando a fantástica voz e movimentos sensuais do corpo, Elvis tornou-se rapidamente uma sensação internacional, mesmo tendo sofrido com o preconceito de uma sociedade conservadora como o era a americana naqueles anos. Passando por cima de todos os obstáculos, Elvis emplacou dezenas de músicas nas paradas de sucesso e além de iniciar uma nova era musical que influenciaria músicos de todos os continentes, tornou-se o primeiro mega star da música popular, arrebanhando uma legião incalculável de fãs que sobrevive até hoje, trinta e um anos após a sua morte, ocorrida no dia 16 de agosto de 1977.