Nascido em 13 de junho de 1888, Fernando Pessoa publicou seu primeiro poema em 1913 (Impressões do Crepúsculo) e em 1914, surgiram os seus três principais heterônimos: Alberto Caieiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis.
Em 30 de novembro de 1935, morria aos 47 anos de idade, devido a complicações hepáticas. Com a publicação de sua obra completa, após a morte viria a se transformar no maior poeta da língua portuguesa dos últimos tempos.
Em 30 de novembro de 1935, morria aos 47 anos de idade, devido a complicações hepáticas. Com a publicação de sua obra completa, após a morte viria a se transformar no maior poeta da língua portuguesa dos últimos tempos.
“Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio.
Sossegadamente fitemos o seu curso e aprendamos
Que a vida passa, e não estamos de mãos enlaçadas.
(Enlacemos as mãos).
Depois pensemos, crianças adultas, que a vida
Passa e não fica, nada deixa e nunca regressa,
Vai para um mar muito longe, para o pé do Fado,
Mais longe que os deuses.
Desenlacemos as mãos, porque não vale a pena cansarmo-nos.
Quer gozemos, quer não gozemos, passamos como o rio.
Mais vale saber passar silenciosamente.
E sem desassossegos grandes.”
FERNANDO PESSOA (1888 – 1935)
Sossegadamente fitemos o seu curso e aprendamos
Que a vida passa, e não estamos de mãos enlaçadas.
(Enlacemos as mãos).
Depois pensemos, crianças adultas, que a vida
Passa e não fica, nada deixa e nunca regressa,
Vai para um mar muito longe, para o pé do Fado,
Mais longe que os deuses.
Desenlacemos as mãos, porque não vale a pena cansarmo-nos.
Quer gozemos, quer não gozemos, passamos como o rio.
Mais vale saber passar silenciosamente.
E sem desassossegos grandes.”
FERNANDO PESSOA (1888 – 1935)
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