sábado, dezembro 23, 2006



POEMA DE NATAL

© JULIANA STEFANI

Dorme,
que a fome passa
e se não passa
Grita
que a palavra mata
na dúvida
de quem cala
Dorme.
que a ceia que provas
é a fome da espera
Dorme.
que não és tato.
Não és faro.
És o olhar do menino
na poça d'água
... Um reflexo de Natal
Pode estar também na vidraça
onde arqueias com o dedo: "Felicidade".
Dorme,
que do outro lado, na rua
quem lê
lê ao avesso
e se vai.

3 comentários:

Lílian Maial disse...

Excelente o poema, Ademir!
Adoro vir aqui no seu blog.
Acabei de inaugurar um espaço, onde tem a reunião d emeus trabalhos e um diário (blog), que acabo de atualizar: www.lilianmaial.com/blog.php
beijão,
Lílian

Anônimo disse...

FANTÁSTICO o poema, amigo! Parabenizo-o pelo fractal (será que acertei?), que é lindo demais!
Feliz Natal e que 2007 nos surpreenda.
beijo.

Anônimo disse...

Adorei o Poema!
Parabéns por ele, pelo seu trabalho, pelo blog.
Abraço grande
Sônia