sexta-feira, novembro 03, 2006

tempo de solidão

tempo
que não passa
novelo
que não se desembaraça
vela
que queima devagar

que não desata
lembrança
que não se perde na fumaça.

noite
que se arrasta.


© Ademir Antonio Bacca

4 comentários:

Anna D'Castro... disse...

Lindo poema Ademir! Tenho andado sem tempo para visitar os blogs dos amigos, mas fico agradavelmente surpreendida quando retorno.
Parabéns pelo blog que está demais.
Beijos
Anna

ESCRITORA VERA SALBEGO disse...

Adoro tuas poesias.Lindas por sinal.Parabéns pelo blog que está demais.beijos .Vera Salbego

Benny Franklin disse...

Poema de encantar serpente emplumada. Parabéns!

Anônimo disse...

Uau, Bacca, que demais... Acredite, ou não, mas eu escutei um ritmo de tic-tac, de marcador de horas, enquanto lia o poema. Gostei!

beijos e boa semana, querido

MM