das águas que movem o moinho da saudade
o murmurar
das águas do rio
que corre ao longe
da minha infância
faz-se ouvir
na noite de saudades
do meu pai,
que se precipita em sombras
e silêncio
nada que não o correr
de águas mansas
que trazem lembranças
de trigais dançando ao vento
e da velha avó
resistindo ao peso dos anos
o murmurar
das águas do rio
da minha infância
atravessa a noite silenciosa,
remenda meus sonhos
de menino
e deságua no mar de saudades
que se forma nos meus olhos
© Ademir Antonio Bacca
do livro “O Relógio de Alice”
o murmurar
das águas do rio
que corre ao longe
da minha infância
faz-se ouvir
na noite de saudades
do meu pai,
que se precipita em sombras
e silêncio
nada que não o correr
de águas mansas
que trazem lembranças
de trigais dançando ao vento
e da velha avó
resistindo ao peso dos anos
o murmurar
das águas do rio
da minha infância
atravessa a noite silenciosa,
remenda meus sonhos
de menino
e deságua no mar de saudades
que se forma nos meus olhos
© Ademir Antonio Bacca
do livro “O Relógio de Alice”
2 comentários:
Ademir! Lindo poeta!
Quanta ternura em teus versos! Viajo no tempo com eles! Parabéns!
É sempre bom estar aqui..acolhidos que somos por versos tão sonoros...tão ternos...tão acalentadores!
potabeijos
Bem-te-vi
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