de estradas & estradas
As estradas que não percorri,
hoje não me cansam mais.
O arrependimento
de não ter seguido por elas
cansou-me ao longo de intermináveis
noites de insônia.
O que deixei de fazer,
o que não fui,
tudo o que não amei
e o que me fugiu por entre os medos,
foram fardos de frustrações
que carreguei em ombros calejados
pelas estradas que escolhi.
Agora,
na encruzilhada do que sou
com aquilo que queria ser
e com o que eu poderia ter sido,
chamo o garçom e peço mais uma dose.
A vida é assim mesmo,
está escrito em algum lugar
nós nunca vamos,
é ela que nos leva ao seu bel prazer.
As estradas que não percorri
foram aquelas que me cansaram mais.
© Ademir AntonioBacca
do livro “Plano de Vôo”
As estradas que não percorri,
hoje não me cansam mais.
O arrependimento
de não ter seguido por elas
cansou-me ao longo de intermináveis
noites de insônia.
O que deixei de fazer,
o que não fui,
tudo o que não amei
e o que me fugiu por entre os medos,
foram fardos de frustrações
que carreguei em ombros calejados
pelas estradas que escolhi.
Agora,
na encruzilhada do que sou
com aquilo que queria ser
e com o que eu poderia ter sido,
chamo o garçom e peço mais uma dose.
A vida é assim mesmo,
está escrito em algum lugar
nós nunca vamos,
é ela que nos leva ao seu bel prazer.
As estradas que não percorri
foram aquelas que me cansaram mais.
© Ademir AntonioBacca
do livro “Plano de Vôo”
3 comentários:
Tocou-me profundamente.
Marisa.
Muito interessante, Ademir.
A maneira como discursou sobre o tema dos caminhos que nos são oferecidos foi tratado com muita sutileza e verdade.
Peço que visite meu blog, para posterior diálogo poético:
http://andreplez.blogspot.com
Abraços.
Meu amigo
... tão longe e tão perto
você escreve e eu me calo.
suas palavras são minhas
seus sentimentos são meus.
Então, me embolo como um caramujo
e fico só espiando.
Me basta...
um abraço
Olga
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