da boemia
enquanto a noite for assim
(mistério)
por certo me encontrarás
brigando com meus fantasmas
ou a perambular minhas indecisões
pelas mesas dos seus bares
enquanto a noite for assim
(armadilha)
por certo estarei driblando o fio da teia
que ela tece com a pressa das horas
para surpreender os incautos
enquanto a noite for assim
(luz e música)
por certo me encontrarás
correndo todos os riscos,
seduzido pelo seu canto irresistível
© Ademir Antonio Bacca
do livro “Pandorgas ao Vento”
5 comentários:
E eu tenho esse livro. Já soltei pandorgas assim... belo poema! Grande abraço, amigo.
belíssimo amigo!
Que poema lindo!
:)
É, bastante etílico.
Abraço.
:)
Ademir, grande mestre!
Por certo um dia a gente se encontrará nesses bares da vida...atraídos pela magia da música! Lindo poema..seu blog...sempre um encanto...um recanto de bela poesia!Poetabeijos/bemtevi
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