POEMAS QUE GOSTO (19)
LITURGIA
J. G. DE ARAÚJO JORGE
Minha catedral é a Noite com os vitrais surrealistas das nebulosas,
ciclópicos vitrais!
— e os feixes claros do luar são o espírito ático de colunas imateriais,
sustentando fantásticas ogivas;
o altar são as montanhas; as estrelas são lâmpadas votivas
sempre trêmulas, sempre vivas,
acesas toda noite para velar as imagens que rondam cá em baixo
na terra...
E o meu deus, - não tenho deus!... mas nessa extraordinária religião,
quando me faço um missionário,
o Sol, - é esse deus humanitário
onde tudo se encerra,
rezando para todos os homens a missa campal do dia
dos que trabalham a terra!
Nessa verdade eu creio, com essa luz eu me aqueço,
com esse verbo me embalo,
os meus símbolos são os pássaros, as nuvens, os ventos, as fontes,
que são livres!
— e os horizontes!
— É esse o idioma que falo!
LITURGIA
J. G. DE ARAÚJO JORGE
Minha catedral é a Noite com os vitrais surrealistas das nebulosas,
ciclópicos vitrais!
— e os feixes claros do luar são o espírito ático de colunas imateriais,
sustentando fantásticas ogivas;
o altar são as montanhas; as estrelas são lâmpadas votivas
sempre trêmulas, sempre vivas,
acesas toda noite para velar as imagens que rondam cá em baixo
na terra...
E o meu deus, - não tenho deus!... mas nessa extraordinária religião,
quando me faço um missionário,
o Sol, - é esse deus humanitário
onde tudo se encerra,
rezando para todos os homens a missa campal do dia
dos que trabalham a terra!
Nessa verdade eu creio, com essa luz eu me aqueço,
com esse verbo me embalo,
os meus símbolos são os pássaros, as nuvens, os ventos, as fontes,
que são livres!
— e os horizontes!
— É esse o idioma que falo!
Um comentário:
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