do sal
do vazio da indiferença
bebo o que não me mata
a sede
cálice de emoções amargas
que me queima a garganta
feito aguardente de botequim
de beira de estrada
triste,
bebo a água salgada
do azul dos teus olhos
© Ademir Antonio Bacca
* do livro “Pandorgas ao Vento”
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