não sei dizer
das tantas mortes
que tive
tantos os sonhos
que se foram,
tantos os rostos
que passaram
e não voltaram
que já nem sei
quantas vezes morri
neste tempo todo
que vivi.
© Ademir Antonio Bacca
do livro “Pandorgas ao Vento”
das tantas mortes
que tive
tantos os sonhos
que se foram,
tantos os rostos
que passaram
e não voltaram
que já nem sei
quantas vezes morri
neste tempo todo
que vivi.
© Ademir Antonio Bacca
do livro “Pandorgas ao Vento”
2 comentários:
"já nem sei
quantas vezes morri
neste tempo todo
que vivi."
Várias amigo... viver e morrer é condição cine-qua-non do ser humano. Só esqueceram de avisar que podemos morrer várias vidas e viver várias mortes.
Poetabraços
Clauky
bonito que doi!
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