quinta-feira, junho 22, 2006

não sei dizer
das tantas mortes
que tive

tantos os sonhos
que se foram,
tantos os rostos
que passaram
e não voltaram
que já nem sei
quantas vezes morri
neste tempo todo
que vivi.

© Ademir Antonio Bacca
do livro “Pandorgas ao Vento”

2 comentários:

Na Mira da Rima disse...

"já nem sei
quantas vezes morri
neste tempo todo
que vivi."

Várias amigo... viver e morrer é condição cine-qua-non do ser humano. Só esqueceram de avisar que podemos morrer várias vidas e viver várias mortes.

Poetabraços

Clauky

Anônimo disse...

bonito que doi!