Queria entender-se nas noites serenas onde as lembranças que lhe pousavam na pele eram carícias de ondas tranqüilas à beira-mar.
Sono doce de algodão, ausente o desalento das outras noites de mar revolto, as lembranças galopando pelo corpo, traçando uma rota de fogo e desejo que nenhum outro corpo, nenhum outro abraço, nenhum outro beijo, conseguiria acalmar.
Queria entender o segredo das fragilidades.
(do livro “Pelo Avesso”)
4 comentários:
Jade, minha querida amiga "da terra do frevo e do maracatú", parabéns pelo belo poema e pela publicação.
Abração.
Ricardo Mainieri
Belíssimo texto poético, onde se extrai todo o sentimento que vasa das palavras, tocando a nossa sensibilidade emotiva. Parabéns!
Grande beijo
...
nenhum outro abraço,
nenhum outro beijo,
conseguiria acalmar.
Lindo!
Abraço
Belíssmo texto!
Amei!!
Beijos,
Andrea.
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