
TERCEIRO ENCONTRO COM QUINTANA
Meu terceiro e último encontro com Quintana foi numa manhã de junho de 1988, quando em companhia da então Secretária de Educação da cidade de Serafina Corrêa, Jonalda Fornari Soccol, estive no apartamento que ele ocupava no Residence Hotel, na rua André da Rocha. Levamos a ele o pedido para que ele autorizasse que batizássemos a Biblioteca Pública de nossa cidade natal com seu nome, o que o deixou muito emocionado. Passamos uma manhã muito agradável ouvindo suas histórias. Também nos acompanhavam o tradicionalista Nico Fagundes (que naquele dia fez as pazes com o poeta, estranhados que andavam há alguns anos), sua esposa Guiga e o poeta Rossyr Berny.
Depois tive outros três contatos com o poeta, todos por escrito: primeiro uma carta que ele me mandou e que sua sobrinha Helena leu na inauguração da Biblioteca Pública Mario Quintana, em julho de 1988. A segunda, uma pequena entrevista que ele respondeu de próprio punho com sua letra já tremida, para o Jornal Garatuja. A última, uma mensagem agradecendo meu convite para que ele participasse da abertura do 1º Congresso Brasileiro de Poesia, em Nova Prata. Estes três documentos, junto com as fotos postadas neste blog, fazem parte da exposição que a Biblioteca Castro Alves, daqui de Bento Gonçalves, inaugura no próximo final de semana.