sei que nada sei
sei que de paixão
pouco ou nada sei
mas faço de conta
que sei de tudo
dou palpites e me meto
onde não sou chamado
troco os pés pelas mãos
e quebro sempre a cara
porque isso de amar
é um novelo confuso
que a gente vai se enrolando
do jeito que dá.
© Ademir Antonio Bacca
do livro “O Relógio de Alice”
Um comentário:
Ah..ótimo poema!!!
Quem não se enrola ao se enroscar??...risosss
Beijos,
Andrea.
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