sábado, outubro 25, 2008

sei que nada sei

sei que de paixão
pouco ou nada sei
mas faço de conta
que sei de tudo
dou palpites e me meto
onde não sou chamado
troco os pés pelas mãos
e quebro sempre a cara
porque isso de amar
é um novelo confuso
que a gente vai se enrolando
do jeito que dá.

© Ademir Antonio Bacca
do livro “O Relógio de Alice”

Um comentário:

Anônimo disse...

Ah..ótimo poema!!!
Quem não se enrola ao se enroscar??...risosss
Beijos,
Andrea.