segunda-feira, agosto 06, 2007


CARMEM MIRANDA
09-02-1909, Marco de Canavezes, Portugal
05-08-1955, Beverly Hills, Estados Unidos

Carmem Miranda marcou tanto com seu jeito de cantar, revirando os olhos, mexendo com as mãos e gingando com seus sorriso contagiante e a graça de seus trajes cheios de balangandãs que até hoje, cinqüenta e dois anos após sua morte, é o símbolo brasileiro mais conhecido no mundo. Mais do que uma voz, foi um fenômeno do show business norte-americano. Aportando nos Estados Unidos no início da Segunda Guerra Mundial, representou vivamente a terra desconhecida e exótica, cheia de coqueiros, bananas, abacaxis, atendendo às necessidades fantasiosas e consumistas do povo norte-americano e alcançando a glória e a fortuna. De volta ao Brasil, depois de um ano ausente, foi recebida sob vaias em um show no Cassino da Urca, que abriu cantando South American Way. Em resposta bem-humorada ao público, lançou logo em seguida novo show, “Disseram que Voltei Americanizada”, de Vicente Paiva e Luiz Peixoto. Nascida Maria do Carmo Miranda da Cunha, em Marco de Canavezes, em Portugal, veio com 1 ano para o Rio de Janeiro. Depois de apresentar-se em bares cariocas interpretando Carlos Gardel, aos 20 anos gravou seu primeiro disco, com músicas como “Não Vá Sim'bora” e “Se o Samba é Moda”, de Josué de Barros, e se apresentou pela primeira vez no rádio, com “Iaiá Ioiô”, também de Josué de Barros. Tornou-se famosa ao gravar a marcha carnavalesca “Pra Você Gostar de Mim” (Taí, 1931), de Jubert de Carvalho, que vendeu mais de 35 mil discos. Em meio aos foliões, participou, em 1933, de seu primeiro longa-metragem, o documentário “A Voz do Carnaval”, de Adhemar Gonzaga e Humberto Mauro. Seu último filme no Brasil foi lançado às vésperas do Carnaval de 1938: “Bananas da Terra”, de João de Barro, no qual interpretou pela primeira vez a música “O que é que a baiana tem?”, de Dorival Caymmi, lançando definitivamente para o sucesso tanto o compositor como sua baiana estilizada. Embarcou com o grupo Bando da Lua para os Estados Unidos, em 1939. Estreou na Broadway, cativando de imediato a crítica e o público norte-americanos. Quatro anos depois, fez seu melhor filme, “The Gang's All Here” (1943), dirigido por Busby Berkeley, no qual faz o número mais famoso: “The Lady in the Tutti-Frutti Hat”, cantando num cenário tropicalíssimo, com bananas gigantescas se movendo. Morreu no dia 5 de agosto de 1955, aos 46 anos de idade, vitimada por um ataque cardíaco. fonte: http://biografias.netsaber.com.br )

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