da parte que me coube
de herança
o tempo me deixou
apenas a saudade
que acalento
com versos desajeitados
em noites de invernia
o vento
que balança as janelas
traz palavras
esquecidas nos anos
que reanimam
o fogo da paixão
que eu julgara
ter ele levado
para outros recantos
de herança sobrou-me
a tua lembrança
que se faz água do mar
e sempre volta para mim.
© Ademir Antonio Bacca
do livro “O Relógio de Alice”
8 comentários:
ADEMIR, COM TODO RESPEITO E CARINHO, SOBROU-ME ...algumas palavras, lendo vc!)
DO QUE ME RESTOU
Ficaram as tuas saudades
escondidas num quarto escuro
onde não abro a janela
para não despertá-las
O vento das recordações
muitas vezes insiste
não sei se entrar ou sair
Tranquei portas e janelas
joguei as chaves fora
e esta saudade
ah! esta saudade
jamais, jamais irá embora
Célia Jardim
O tempo, o vento, as lembranças: alguns dos meus temas prediletos.
ademir, vou postar essa poesia lá no meu blog, com os devidos créditos, claro.
Excelente 2007
o vento, sempre o vento... nosso fiel amigo das horas poucas e soprar-nos saudades no peito.
llindo, lindo!
feliz 2007
poetabraços
clauky
Ler seu poema de passou calma.
Foi uma forte experiencia emocional.
bela poesia... Por si só, ela diz tudo.
Ademir!
Lindo poeta...sinto minha alma flutuar ao ler tão belos versos! Seu blog está divino!
Poetabeijos
benvinda
"de herança sobrou-me
a tua lembrança
que se faz água do mar
e sempre volta para mim."
A saudade é um dos meus temas prediletos. Lindo teu poetar!
Um abraço
Vanda Facchini
"de herança sobrou-me
a tua lembrança
que se faz água do mar
e sempre volta para mim."
A saudade é um dos meus temas prediletos. Lindo teu poetar!
Um abraço
Vanda Facchini
Postar um comentário