pedra
pelas coisas que não compreendo
muitas vezes abro meu corpo em velas
e me lanço em águas inquietas
pelo que não sei
tantas vezes mergulhei
em madrugadas que não tiveram fim
e nunca me levaram a lugar algum
pelas coisas que não compreendo,
o silêncio se fez pedra em teu olhar
esfinge prestes a me devorar
© Ademir Antonio Bacca
do livro “O Relógio de Alice” (a sair)
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