do conformismo II
o fio de arame
não me assusta.
há muito que equilibro
o fardo dos meus medos
na tênue corda da emoção.
também não me assusta
o vôo cego do trapézio.
há muito que minhas emoções
mais caras
balançam no imaginário
das minhas noites confusas.
© Ademir Antonio Bacca
do livro “Panis et Circenses”
Um comentário:
Nossa, poeta, grande poeta! Que lindos versos! Fico emocionada, arrepiada, inebriada, sempre que os leio!
bjs
Benvinda
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