POEMAS QUE GOSTO (9)
Estávamos preparando a segunda edição do Congresso Brasileiro de Poesia e o poeta pernambucano Carlos Barros, idealizador dos projetos “Poesia na Vidraça” e “Pitangueiras Poéticas”, me mandou uma reportagem publicada no Jornal do Comércio intitulada “A trajetória do poeta: de garçon a governador”. Era a trajetória de RONALDO CUNHA LIMA, recém eleito governador dao Estado da Paraíba, que atendeu prontamente nosso convite e foi uma das atrações em Nova Prata naquele ano de 1991. Autor de poemas belíssimos, sinceramente eu gostaria de ter escrito este:
ERA SEGUNDA IMAGINEI DOMINGO
Era segunda, imaginei Domingo.
Era de noite, imaginei manhã.
Chovia muito e eu imaginava sol.
As pessoas se comprimiam e eu não via nada.
Havia multidão e eu me sentia só.
Você não estava, mas eu a fiz presente.
Você chegava sem saber se estava,
Você falou sem saber o que disse
E disse coisas sem dizer palavras.
Você estava perto sem saber se estava
E até beijou sem se sentir beijada
Era segunda e imaginei domingo.
Chegou o sol e se fez manhã,
Chegou o dia e se fez domingo.
Houve palavras, mas não eram suas.
Houve presença, mas sem ser você.
Houve multidão e agitação profunda.
Então, era manhã e eu quis a noite.
Fazia sol e eu queria chuva.
Era domingo e desejei segunda.
RONALDO CUNHA LIMA
Estávamos preparando a segunda edição do Congresso Brasileiro de Poesia e o poeta pernambucano Carlos Barros, idealizador dos projetos “Poesia na Vidraça” e “Pitangueiras Poéticas”, me mandou uma reportagem publicada no Jornal do Comércio intitulada “A trajetória do poeta: de garçon a governador”. Era a trajetória de RONALDO CUNHA LIMA, recém eleito governador dao Estado da Paraíba, que atendeu prontamente nosso convite e foi uma das atrações em Nova Prata naquele ano de 1991. Autor de poemas belíssimos, sinceramente eu gostaria de ter escrito este:
ERA SEGUNDA IMAGINEI DOMINGO
Era segunda, imaginei Domingo.
Era de noite, imaginei manhã.
Chovia muito e eu imaginava sol.
As pessoas se comprimiam e eu não via nada.
Havia multidão e eu me sentia só.
Você não estava, mas eu a fiz presente.
Você chegava sem saber se estava,
Você falou sem saber o que disse
E disse coisas sem dizer palavras.
Você estava perto sem saber se estava
E até beijou sem se sentir beijada
Era segunda e imaginei domingo.
Chegou o sol e se fez manhã,
Chegou o dia e se fez domingo.
Houve palavras, mas não eram suas.
Houve presença, mas sem ser você.
Houve multidão e agitação profunda.
Então, era manhã e eu quis a noite.
Fazia sol e eu queria chuva.
Era domingo e desejei segunda.
RONALDO CUNHA LIMA
Um comentário:
olha eu aqui
adorei seu blog
sucesso sempre
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