Oi Ademir. Parabéns pelo poema e pelo blog! Sou poeta e criei um blog de poemas e crônicas para divulgar o meu trabalho. Linkei teu blog lá. Se você puder, dê uma passada por lá! Seguem aí dois poemas. Grande abraço!
CURTO-CIRCUITO (Victor Colonna)
De repente eu paro e olho: é ele! E desengato marcha-a-ré crescente Meu rosto fica roxo, vermelho E desamarra-se o elo da corrente.
Curto-circuito, incêndio, tragédia! E meu cabelo arrepiado espeta E meu pulso desencapado te choca E meu corpo endiabrado, capeta.
E meu peito pega fogo: vida Um calor que se desprende e solta Amor é caminho longo: é ida É só ida. Não tem volta.
NÁUFRAGO (Victor Colonna)
Embarco numa rima ruminante E parto numa estrofe estropiada Eu paro, penso, pausa...e num rompante Encontro um verso que não leva a nada.
Eu vejo a poesia tão distante Me afogo na superfície da palavra Eu sumo num soneto dissonante Sufoco numa sílaba que trava.
Perdido numa quadra sem quadrante Sou menos que figura, figurante Pseudo-comandante, e vivo em dilema
Espero que a onda não me traia E nado em desespero até a praia Salvo o poeta mas naufrago no poema.
15 comentários:
Talvez seja este um dos mais conhecidos...Lindo!
Abraço, Ademir.
Belo texto,poeta!
Abraços.
Linney Palma
Casa do Poeta de Canoas.
Lindo texto, e linda figura. A propósito, a mão direita segura flores, enquanto a esquerda está escondida! recuperando-se!
Um abraço
Até mais ver
Oi Ademir.
Parabéns pelo poema e pelo blog! Sou poeta e criei um blog de poemas e crônicas para divulgar o meu trabalho. Linkei teu blog lá. Se você puder, dê uma passada por lá! Seguem aí dois poemas. Grande abraço!
CURTO-CIRCUITO (Victor Colonna)
De repente eu paro e olho: é ele!
E desengato marcha-a-ré crescente
Meu rosto fica roxo, vermelho
E desamarra-se o elo da corrente.
Curto-circuito, incêndio, tragédia!
E meu cabelo arrepiado espeta
E meu pulso desencapado te choca
E meu corpo endiabrado, capeta.
E meu peito pega fogo: vida
Um calor que se desprende e solta
Amor é caminho longo: é ida
É só ida. Não tem volta.
NÁUFRAGO (Victor Colonna)
Embarco numa rima ruminante
E parto numa estrofe estropiada
Eu paro, penso, pausa...e num rompante
Encontro um verso que não leva a nada.
Eu vejo a poesia tão distante
Me afogo na superfície da palavra
Eu sumo num soneto dissonante
Sufoco numa sílaba que trava.
Perdido numa quadra sem quadrante
Sou menos que figura, figurante
Pseudo-comandante, e vivo em dilema
Espero que a onda não me traia
E nado em desespero até a praia
Salvo o poeta mas naufrago no poema.
Sempre passo por aqui para beber água cristlina dessa fonte.
Amo a sua poesia.
Abraços fraternos
Nalva Kuhn
Feliz pelo retorno, poeta
beijos
Encantada com ENCANTAMENTO.
Ademir, obrigada por existires!
Senti-me muito feliz por estar autografando ao seu lado a nossa Antologia em Ribeirão Preto, na IX Feira do Livro, dia de meu niver.
Meus filhos e meu marido, tornaram-se seus fãs.Seja sempre muito feliz!
Sucesso sempre!
Saudades dos teus poemas, Ademir!
Abraço!
Mis saludos caro Ademir desde Santiago de CHILe
Leo Lobos
já eu
sozinha
só o silêncio
e o movimento dos meus medos
nestas noites insones
(lindíssimo)
me deu vontade de sair por aí voando
Excelentes: texto e imagem.
Olá Ademir, adoro a sua poesia. Seu blog está maravilhoso!
Gostei do espaço.
Visita o meu
http://poesiafotocritica.blogspot.com/
Abraços
Que lindo!!!!
amei tudo aqui *-*
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