do andar por aí
carrego dentro de mim:
sonhos e desejos misturadosno fundo da velha mala
que tantas vezes abri no meio da ruatem dias que levo o trigo
e busco alguémque me ajude a amassar o pão
tem vezes que sonhocom o milagre da salvação
desviando de velhas lembranças
a vida algumas vezes se faz estradaacidentada de viajar
e nem sempre o que carrego comigome faz sair do lugar
tem vezes que sonho
estar em todos os lugarestem dias que me bastaria
dobrar a primeira esquinae dar de cara com o mar
do livro “Grito por dentro das palavras”
3 comentários:
Belas palavras Ademir! Levamos tantas coisas nesta constante metamorfose humana que muitas vezes diálogo comigo mesma sobre o que meu ser carrega entre as mutações.
Abraço
Nossa!! Que poema lindo..Li e reli algumas vezes tentando achar o que não perdi...risoss
Sério, tentei ver qual a estrofe mais significativa...mas foi em vão. Todas igualmente belas formando um todo genial.
(não sei pq fiz isso...acho que pq esse poema mexeu comigo de algum modo).
Fiquei encantada! Parabéns!
Beijos
Sinto igual. Hoje, o bar não me escapa. Parabéns!
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