o tempo de espera
é o divisor de águas
entre a paixão e o sonho
quantas lembranças
cabem dentro de uma noite
de saudade?
a palavra move
o moinho da emoção
em giros cadenciados
e lentos
toda espera se dilui
entre as pedras
© Ademir Antonio Bacca
do livro em preparo “Grito por dentro das palavras”
2 comentários:
Lindo!
Olá Ademir,
Lindo poema. Adorei conhecer seu blog.
Beijão,
Regina Lyra
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