STÉPHANE MALLARMÉ
09/09/1898
18/03/1942
BRINDE
Nada, esta espuma, virgem verso
A não designar mais que a copa;
Ao longe se afoga uma tropa
De sereias vária ao inverso.
Navegamos, ó meus fraternos
Amigos, eu já sobre a popa
Vós a proa em pompa que topa
A onda de raios e de invernos;
Uma embriaguez me faz arauto,
Sem medo ao jogo do mar alto,
Para erguer, de pé, este brinde
Solitude, recife, estrela
A não importa o que há no fim de
um branco afã de nossa vela.
© Stéphane Mallarmé
Nada, esta espuma, virgem verso
A não designar mais que a copa;
Ao longe se afoga uma tropa
De sereias vária ao inverso.
Navegamos, ó meus fraternos
Amigos, eu já sobre a popa
Vós a proa em pompa que topa
A onda de raios e de invernos;
Uma embriaguez me faz arauto,
Sem medo ao jogo do mar alto,
Para erguer, de pé, este brinde
Solitude, recife, estrela
A não importa o que há no fim de
um branco afã de nossa vela.
© Stéphane Mallarmé
Um comentário:
belo!
mais um outro dele.
O Acaso
Cai
a pluma
rítmico suspense do sinistro
nas espumas primordiais
dde onde há pouco sobressaltara seu delírio a um cimo fenescido
pela neutralidade idêntica do abismo
© Mallarmé
~> igualmente bela, a capa da antologia!
bom final de semana, Bacca!!
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