o espetáculo não pode parar
cada um
que traga a sua lona,
marque o
seu espaço
e
enterre as suas estacas
cada um
que arme o seu circo
e apresente os seus bichos
cada um que administre
o ego dos seus artistas
e afine o coro dos descontentes
na vida que dribla a morte nas avenidas
urge que cada um estique a sua corda,
escolha
a sua máscara
e domestique os seus grilos...
© Ademir Antonio Bacca
do
livro "Panis et circenses"
Nenhum comentário:
Postar um comentário