quinta-feira, outubro 25, 2012



meu poema I

meu poema
foi Che e foi Carlitos,
duro e sonhador

foi madre Tereza
e foi Luther king,
terno e provocador

meu poema
foi Tiradentes e foi Lennon,
rebelde e pacificador

foi anjo e foi demônio
e gostou de ser Quixote
mas na verdade,
meu poema
só queria ser
um pouco de Quintana

© Ademir Antonio Bacca
do livro “O grito por dentro das palavras”

Um comentário:

Nadilce Beatriz disse...

Ótimo, Ademir, adorei.
Vivências. O que se lê, é quase uma experiência própria. Mas muito, e muito mesmo, ainda não foi dito.
Bjs