terça-feira, junho 07, 2011

da fragilidade que me cerca

tudo o que me sustenta
é frágil:

o fio de arame
que me faz a travessia

a paixão
que me costura as horas

tudo o que me consola
é frágil:

os pedaços de lembranças
que me fogem entre os dedos

o abraço que não aquece o sonho
na noite de invernia

só a palavra é forte!

© Ademir Antonio Bacca

Um comentário:

Ricardo Mainieri disse...

Nossa sensibilidade de poetas, embora ao mundo externo possa parecer fragilidade, é uma imensa força de encarar e transformar nossos sentimentos em plavras.
Estas palavras, ainda acrediro, podem mudar o mundo...

Abraço.

Ricardo Mainieri