subVersão poética subVersão
ou: atentado poÉtico para Jommard Muniz de Britto
ou: atentado poÉtico para Jommard Muniz de Britto
© ARTUR
GOMES
duvido do poeta
que nunca amolou a língua
afiou a faca
atirou a pedra
saltou da ponte
para o outro lado da linguagem
duvido do poeta
que nunca escreveu uma sagaranagem
explodiu a fala
saltou para dentro do abismo
de qualquer palavra
no poço fundo da voragem
duvido do poeta
que nunca pensou uma fulinaimagem
nunca foi drummundo
nem mergulhou fundo
em algum corpoema
nunca quebrou a meta
com o coração selvagem
duvido do poeta
que nunca arrombou alguma porta
nem assaltou uma janela
que não entorta a linha reta
não sabe que coisa é ela
a arma branca do poeta
poeta que é poeta
não descreve situações
corta a verborragia dos versinhos
e só escreve subVersões
que nunca amolou a língua
afiou a faca
atirou a pedra
saltou da ponte
para o outro lado da linguagem
duvido do poeta
que nunca escreveu uma sagaranagem
explodiu a fala
saltou para dentro do abismo
de qualquer palavra
no poço fundo da voragem
duvido do poeta
que nunca pensou uma fulinaimagem
nunca foi drummundo
nem mergulhou fundo
em algum corpoema
nunca quebrou a meta
com o coração selvagem
duvido do poeta
que nunca arrombou alguma porta
nem assaltou uma janela
que não entorta a linha reta
não sabe que coisa é ela
a arma branca do poeta
poeta que é poeta
não descreve situações
corta a verborragia dos versinhos
e só escreve subVersões
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