poeta, escritor, contista, jornalista, radialista, pesquisador e produtor cultural
segunda-feira, maio 11, 2009
encantamento
contemplo em silêncio
teu corpo inerte
que o claro de lua
revela
na noite insone
nenhum galo cantor
nenhuma música vindo de longe
a quebrar o encanto dos meus olhos
só o silêncio
e o movimento
dos meus dedos
desenhando o mapa
do teu corpo
© Ademir Antonio Bacca
do livro: “Grito por dentro das palavras”
contemplo em silêncio
teu corpo inerte
que o claro de lua
revela
na noite insone
nenhum galo cantor
nenhuma música vindo de longe
a quebrar o encanto dos meus olhos
só o silêncio
e o movimento
dos meus dedos
desenhando o mapa
do teu corpo
© Ademir Antonio Bacca
do livro: “Grito por dentro das palavras”
resoluções de ano novo
colorir o poema
com a tua imagem
entrar no túnel do tempo
em busca do que ficou
para trás
rever o cálculo do sonho
e navegar nas águas
de todas as paixões
ter a pressa do relógio
que bate descompassado
dentro de mim
toda vez que te vê
buscar atalhos
entre o arame e o trapézio
e equilibrar a emoção
mapear a nudez do teu corpo
para gravar na memória
as raízes de tanto querer
insistir na busca das palavras
com a certeza de saber
que cabem todos os poemas
dentro de mim
© Ademir Antonio Bacca
do livro: “Grito por dentro das palavras”
colorir o poema
com a tua imagem
entrar no túnel do tempo
em busca do que ficou
para trás
rever o cálculo do sonho
e navegar nas águas
de todas as paixões
ter a pressa do relógio
que bate descompassado
dentro de mim
toda vez que te vê
buscar atalhos
entre o arame e o trapézio
e equilibrar a emoção
mapear a nudez do teu corpo
para gravar na memória
as raízes de tanto querer
insistir na busca das palavras
com a certeza de saber
que cabem todos os poemas
dentro de mim
© Ademir Antonio Bacca
do livro: “Grito por dentro das palavras”
na madrugada
que se equilibra
em precárias luzes
rumino em silêncio
uma dor que nem sei
ao certo aonde dói
(se na manchete dos jornais
ou na indiferença do teu beijo)
carrossel desgovernado
girando dentro de mim
sem me levar a lugar nenhum
remôo calado
desassossegos que me inquietam
(não sei se pelo galo que não canta
ou se pela palavra que não vem)
© Ademir Antonio Bacca
do livro: “Grito por dentro das palavras”
que se equilibra
em precárias luzes
rumino em silêncio
uma dor que nem sei
ao certo aonde dói
(se na manchete dos jornais
ou na indiferença do teu beijo)
carrossel desgovernado
girando dentro de mim
sem me levar a lugar nenhum
remôo calado
desassossegos que me inquietam
(não sei se pelo galo que não canta
ou se pela palavra que não vem)
© Ademir Antonio Bacca
do livro: “Grito por dentro das palavras”
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