amar
nem sempre é zarpar
por águas desconhecidas
e se deixar perder
no mar bravio da paixão
tem vezes
que é muito mais:
é recolher as velas
e esperar
por um novo sopro
de vento
amar,
tem vezes,
é refazer a rota
entre os lençóis
© Ademir Antonio Bacca
do livro “Grito por dentro das palavras”
Um comentário:
que bonito esse poema, Ademir
às vezes, amar é simplesmente permanecer...
abraço pra ti
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